sexta-feira, 26 de agosto de 2016

OLIMP�ADA DE L�NGUA PORTUGUESA

Olimp�ada de L�ngua Portuguesa Escrevendo o Futuro � um concurso de produ��o de textos para alunos de escolas p�blicas de todo o pa�s, do 5� ano do Ensino Fundamental ao 3� ano do Ensino M�dio. Iniciativa do Minist�rio da Educa��o e da Funda��o Ita� Social, com coordena��o t�cnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educa��o, Cultura e A��o Comunit�ria (Cenpec), em 2016 promove sua 5� edi��o.
A Secretaria Municipal de Educa��o de S�o Sep� realizou a ades�o � Olimp�ada e a EEEF Leonardo Kurtz participou e os  textos foram avaliados atrav�s de uma Comiss�o Julgadora Municipal formada pelas professoras Analice Ineu Chiappta, Elenice Alves Rodrigues e Elsa Gass. Confira os textos avaliados nas categorias e mem�rias litrer�rias e poema. Parab�ns � Escola Estadual Leonardo Kurtz pela participa��o!!



Escola: EEEF Leonardo Kurtz
Aluna: Ana Cristina Pereira Le�o
Professora: Karoline Rodrigues de Melo
Categoria: Mem�rias liter�rias
T�tulo: O pequeno mundinho Boqueir�o

O pequeno mundinho Boqueir�o
Parado aqui na varanda de minha casa, lembro-me do passado e de como eram boas as cavalgadas em manh�s com geadas terr�veis, em que o ar batia no rosto - e que chegava a doer! -, os campos bem branquinhos por conta da geada que havia ca�do e de como eu e meus irm�os ador�vamos isso, mesmo sendo duro... Tudo isso est� guardado em meus pensamentos at� hoje.
Em 5 de julho de 1946, numa manh� fria, em uma casa humilde, feita de telhas e madeira j� bem gastas pelo tempo nos altos morros do Boqueir�o - segundo subdistrito de S�o Sep� - nasceu Jos� Elder. Um guri que quando crescesse se tornaria forte, valente e seguro de si. O parto aconteceu em casa mesmo, no quarto dos pais, a respons�vel pelo parto foi Dona Tom�sia - chamada de e considerada uma m�e no futuro, por conta disso - vizinha e amiga da fam�lia.
Crescendo, desde cedo eu comecei a ajudar no campo e a cuidar dos animais. Todos os dias ao levantar, antes de ir para a escola eu ia racionar os porcos, as galinhas e os cavalos. Aquele cheiro de fezes de porco e o ronco que eles faziam j� era t�o comum para mim, quanto as galinhas cacarejando junto com o relincho dos cavalos pelas manh�s dentro das estribarias.
Al�m do trabalho, havia tamb�m a tarefa - � claro- de frequentar o col�gio. O col�gio era na sala da casa de meu tio. A sala, como o resto da casa, era feita de madeira j� gasta por causa do tempo, coberta por telhas e o piso era assoalho - um g�nero de piso muito usado antigamente, mas presente em algumas casas hoje em dia. Eram v�rios alunos com v�rias idades, a sala era grande e acomodava muito bem todos.
Depois de um tempo o col�gio foi mudado para o galp�o da casa de outro meu tio. Era de t�buas, n�o t�o gastas quanto as da antiga casa, e o piso era assoalho. N�s us�vamos lousas para escrever porque n�o existiam cadernos. Todos os dias era cantado o Hino Nacional e era rezada uma Ave-Maria e um Pai-Nosso no in�cio e no final de cada aula.
Depois do col�gio volt�vamos para casa para o almo�o que sempre era farto com os alimentos principais, mas tornava-se pouco por conta da quantidade de filhos, no total foram 15.
Ao fim da tarde, ao longe se ouviam as risadas e os gritos da "gurizada" se divertindo no a�ude, ent�o �amos todos juntos l� nos banharmos por ser perto de casa. Depois segu�amos para casa, todos limpos, com os cabelos molhados, prontos para o jantar que tamb�m era muito farto.
Os fins de semana eram aproveitados para jogar bola no campinho ali perto, com goleiras feitas de bambu e o campo sempre cheio de rosetas, ou ent�o eram aproveitados para jogar osso, bochas nas canchas mais pr�ximas e, por fim, uma vez por ano, havia a festa de comemora��o ao Santo Ant�nio, na capela que recebeu o nome dele.
Naquele tempo as pessoas eram felizes e alegres, n�o existiam inimizades e muito menos intrigas. As crian�as desde cedo j� tinham obriga��es e as cumpriam, diferentemente de hoje em dia no qual poucas cumprem.
Nos dias de hoje a Capela Santo Ant�nio ainda existe, todos os anos t�m festas cada vez maiores l�; o campo de futebol virou uma lavoura e poucos ali sabem quantos "tamp�es de ded�es" foram arrancados ou quantos gols foram comemorados ali, ou ainda quais amizades foram conquistadas em cada jogo. As canchas de bochas ainda existem, embora pouco utilizadas. Tudo est� guardado em minha mem�ria como se tivesse vivido isso ontem! Nada e ningu�m poder� retratar ou lembrar-se de tudo que vivi no pequeno mundinho Boqueir�o.

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Escola: EEEF Leonardo Kurtz
Aluna: Evelliyn Ciria Pinto Sim�es
Professora: Elenice Silveira Jorge
Categoria: Poema
T�tulo: Minha Cidade

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Minha Cidade
Minha cidade � um pouco grande
Ela fica no meio do Rio Grande.
Ela se chama S�o Sep�
E recebeu este nome
Em homenagem ao �ndio Sep�!

Minha cidade � t�o importante
Que at� a Tocha Ol�mpica passou aqui
Correram muitas not�cias
E se espalharam por a�.

Aqui n�o tem tesouros,
Mas t�m muitas pessoas
Que inclusive valem ouro!


sexta-feira, 19 de agosto de 2016



S�o Sep� recebeu na manh�, de 19  de agosto, a 79� Corrida do Fogo Simb�lico da P�tria, marcando o in�cio das comemora��es da Semana da P�tria / 2016.
 A centelha do Fogo Simb�lico da P�tria foi conduzida pela comitiva  formada por funcion�rios dos Correios que representam a Liga da Defesa Nacional do Estado do Rio Grande do Sul.
O Ilustr�ssimo Sr. Cla�dio Ad�o Amaral de Souza, recebeu o fogo Simb�lico da P�tria e procedeu o acendimento da Pira da P�tria.
 A LIGA DA DEFESA NACIONAL, desde sua cria��o, tem como finalidade difundir e incrementar o civismo nas comunidades, promover e incentivar o culto aos s�mbolos nacionais, preservando os her�is e figuras ilustres de nossa hist�ria.
Neste ano, nas comemora��es da Semana da P�tria, a Liga da Defesa Nacional promove, em n�vel estadual, o temaUM S�CULO DE CIVISMO�.
A homenagem nacional � para o CENTEN�RIO DA LIGA DA DEFESA NACIONAL, cujo patrono � OLAVO BILAC.
A homenagem estadual � para o CENTEN�RIO DA ACADEMIA DE POL�CIA DA BRIGADA MILITAR e o CINQUENTEN�RIO DA CIDADE DE CACHOEIRINHA.
Em n�vel municipal, S�o Sep�, faz sua homenagem ao Revezamento da Tocha Ol�mpica, que aconteceu na data de 05 de julho de 2016.
O Senhor Argele Unitienco, representando a Liga da Defesa Nacional, fez seu pronunciamento salientando a bel�ssima organiza��o do evento em S�o Sep�, com a participa��o da comunidade, momento de patriotismo para ser vivenciado pelos cidad�os.
Estavam presentes os integrantes do Projeto da Brigada Militar Pelot�o Mirim, com seus coordenadores, os soldados, Elisandro Moreira e Liliane Hartmann. 
A Banda da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria Jos� Valmarath, procedeu a sua bela apresenta��o, marcando o in�cio do das comemora��es do civismo em 2016. 
Ao final do encontro a comunidade sepeense foi convidada a apreciar e participar do desfile c�vico que ser� realizado no dia 04 de setembro, �s 14 horas, em frente ao Centro Cultural e nas demais programa��es que constam na Semana da P�tria 2016.
           


79� CORRIDA DO FOGO SIMB�LICO DA P�TRIA








S�o Sep� recebeu na manh�, de 19  de agosto, a 79� Corrida do Fogo Simb�lico da P�tria, marcando o in�cio das comemora��es da Semana da P�tria / 2016.
 A centelha do Fogo Simb�lico da P�tria foi conduzida pela comitiva  formada por funcion�rios dos Correios que representam a Liga da Defesa Nacional do Estado do Rio Grande do Sul.
O Ilustr�ssimo Sr. Cla�dio Ad�o Amaral de Souza, recebeu o fogo Simb�lico da P�tria e procedeu o acendimento da Pira da P�tria.
 A LIGA DA DEFESA NACIONAL, desde sua cria��o, tem como finalidade difundir e incrementar o civismo nas comunidades, promover e incentivar o culto aos s�mbolos nacionais, preservando os her�is e figuras ilustres de nossa hist�ria.
Neste ano, nas comemora��es da Semana da P�tria, a Liga da Defesa Nacional promove, em n�vel estadual, o temaUM S�CULO DE CIVISMO�.
A homenagem nacional � para o CENTEN�RIO DA LIGA DA DEFESA NACIONAL, cujo patrono � OLAVO BILAC.
A homenagem estadual � para o CENTEN�RIO DA ACADEMIA DE POL�CIA DA BRIGADA MILITAR e o CINQUENTEN�RIO DA CIDADE DE CACHOEIRINHA.
Em n�vel municipal, S�o Sep�, faz sua homenagem ao Revezamento da Tocha Ol�mpica, que aconteceu na data de 05 de julho de 2016.
O Senhor Argele Unitienco, representando a Liga da Defesa Nacional, fez seu pronunciamento salientando a bel�ssima organiza��o do evento em S�o Sep�, com a participa��o da comunidade, momento de patriotismo para ser vivenciado pelos cidad�os.
Estavam presentes os integrantes do Projeto da Brigada Militar Pelot�o Mirim, com seus coordenadores, os soldados, Elisandro Moreira e Liliane Hartmann. 
A Banda da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria Jos� Valmarath, procedeu a sua bela apresenta��o, marcando o in�cio do das comemora��es do civismo em 2016. 
Ao final do encontro a comunidade sepeense foi convidada a apreciar e participar do desfile c�vico que ser� realizado no dia 04 de setembro, �s 14 horas, em frente ao Centro Cultural e nas demais programa��es que constam na Semana da P�tria 2016.
           


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Feira Municipal do Livro - 2016


Feira do Livro - 2016

A edi��o 2016 da Feira do Livro em S�o Sep� teve a abertura oficial na manh� de quarta-feira, 10 de agosto. Com direito a audit�rio lotado, a cerim�nia foi marcada por homenagens e reservou momentos de emo��o. O patrono da feira do livro foi S�rgio da Silva Almeida que esteve entre os presentes nos tr�s dias de feira.

O evento iniciou com apresenta��o do Coral Vertente de Prata, que foi homenageado pelos 15 anos de exist�ncia. Uma placa foi entregue ao maestro Nei Beck pelo presidente da Funda��o Cultural, Lu�s Garcia e pelo ex-prefeito Jos� Maria Picada, que em sua gest�o, fundou o Coral.

A ex-diretora cultural da Funda��o, Isabel Sim�es, tamb�m teve mem�ria relembrada. Falecida em maio deste ano, Isabel manteve durante anos trabalho voltado � cultura sepeense. Em v�rios momentos, o p�blico se emocionou com as falas de ex-colegas de trabalho, amigos e familiares.

A fam�lia de Isabel tamb�m participou do descerramento da imagem dela na galeria de ex-presidentes da Funda��o. Membros da comiss�o da 137� Festa do Divino tamb�m participaram da solenidade. A feira deste ano foi escolhida para o lan�amento do livro que traz a hist�ria do evento que � um dos maiores da regi�o. O livro que conta a hist�ria da Festa do Divino Esp�rito Santo de S�o Sep� � de autoria de Gl�ria Cassol que fez um resgate da origem das festas realizadas na Europa, Am�rica do Sul, Brasil at� culminar com a tradi��o em S�o Sep�.

Ap�s a abertura oficial da Feira do Livro, membros da comiss�o de festeiros entregaram um exemplar a representantes de entidades, �rg�os p�blicos, escolas e imprensa. Depois ocorreu uma sess�o de aut�grafos na feira, em frente ao Centro Cultural.

O livro, que tem patroc�nio da Cooperativa Trit�cola Sepeense (Cotrisel), foi apresentado pelo p�roco da Par�quia Nossa Senhora das Merc�s, Padre Gerson Gon�alves, e comiss�o de festeiros da festa de 2016, atrav�s do casal Fidel Machado Pereira e Jucemara Loreto Pereira.

Na Feira, tamb�m ocorreram apresenta��es de teatros do Instituto de Educa��o Tiaraju e Hora do Conto com a Professora Nicinha, valorizando os talentos da terra. 






















segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Alimenta��o Escolar de S�o Sep� � destaque no I ENGAE

Nos dias 25 e 26 de julho, aconteceu em Porto Alegre o I Encontro Ga�cho de Alimenta��o Escolar. O evento reuniu cerca de 400 participantes, entre nutricionistas, gestores, extensionistas da Emater, manipuladores de alimentos, conselheiros de alimenta��o escolar, entre outros atores envolvidos na execu��o do Programa Nacional de Alimenta��o Escolar - PNAE.
O munic�pio de S�o Sep� foi convidado a participar da mesa redonda "Estrat�gias para potencializar a compra de produtos da agricultura familiar", atrav�s da Nutricionista Respons�vel T�cnica pela Alimenta��o Escolar do munic�pio, Vanessa Figueira de Souza e a Extensionista de Bem Estar Social da Emater/Ascar, Cleisa Freitas Peixoto.
De acordo com a resolu��o do programa, os munic�pios devem investir um percentual m�nimo de 30% dos recursos oriundos do FNDE em produtos da agricultura familiar. Nos �ltimos anos, o munic�pio vem se destacando na articula��o com agricultores familiares, ultrapassando 50% do investimento destes recursos em produtos de qualidade, adquiridos dos agricultores familiares, preferencialmente aqueles que produzem em nossa cidade.
No ano de 2015, a rede municipal de educa��o atendeu aproximadamente 2000 alunos, com um investimento de R$560.000,00, garantindo uma alimenta��o escolar variada e de qualidade.
O convite para a participa��o no evento, bem como a realiza��o deste foi do Centro Colaborador em Alimenta��o e Nutri��o do Escolar - CECANE/UFRGS.